Odete de Barros Mott
No romance “Justino, o retirante”, Odette
de Barros Mott conta a história de um menino de doze anos, órfão e muito
pobre, que abandona sua vida miserável no sertão nordestino e parte em
busca de dias melhores.
Ansioso por mudanças, o menino segue descalço com seu cão Pito e um papagaio que fica na estrada, e leva uma pequena trouxa contendo uma par de sandálias, presente de seu pai, leva ainda, um lasco de jabá, e um pequeno pedaço de rapadura. Mais a frente, junta-se a um pequeno grupo de retirantes.
A caminhada é dura, pois a sede, a fome e o choro das crianças que pedem comida são seus companheiros constantes. No percurso, o menino recorda o passado, pensa na vida, no pai, um homem de feições endurecidas pela miséria, herança recebida dos antepassados.
Justino conhece o Chico Cego, violeiro e cantador que tira o seu sustento das esmolas recebidas dos corações caridosos.
Ansioso por mudanças, o menino segue descalço com seu cão Pito e um papagaio que fica na estrada, e leva uma pequena trouxa contendo uma par de sandálias, presente de seu pai, leva ainda, um lasco de jabá, e um pequeno pedaço de rapadura. Mais a frente, junta-se a um pequeno grupo de retirantes.
A caminhada é dura, pois a sede, a fome e o choro das crianças que pedem comida são seus companheiros constantes. No percurso, o menino recorda o passado, pensa na vida, no pai, um homem de feições endurecidas pela miséria, herança recebida dos antepassados.
Justino conhece o Chico Cego, violeiro e cantador que tira o seu sustento das esmolas recebidas dos corações caridosos.
Os retirantes chegam a uma vila, e
encaminham-se para os albergues em busca de comida, água e tratamento,
tudo financiado pelo governo. Mas Chico Cego, Justino e Pitó preferem a
feira da vila, nela há a festa da padroeira; há feiras, e trabalho, e
Chico anima-se a tocar e cantar suas modinhas. À tardinha, procuram uma
ponte para abrigo, alojam-se para o merecido descanso. A amizade entre os
três vai crescendo e, logo tornam-se como uma família. Chico Cego não
esconde o carinho que sente por Justino e o seu cão.
O menino, por não conhecer dinheiro é enganado e roubado, pondo-se a chorar recebe, então, ajuda de dona Severina, que se sensibiliza com a situação do menino e faz o possível para ajudá-lo. Contrata-o para pequenos serviços, ensina-o a contar, a negociar na feira; em troca o menino recebe: dinheiro, comida e carinho.
O menino, por não conhecer dinheiro é enganado e roubado, pondo-se a chorar recebe, então, ajuda de dona Severina, que se sensibiliza com a situação do menino e faz o possível para ajudá-lo. Contrata-o para pequenos serviços, ensina-o a contar, a negociar na feira; em troca o menino recebe: dinheiro, comida e carinho.
Dona Severina não se conforma que Justino
durma embaixo da ponte, e oferece-lhe moradia. O cego recusa a oferta e
parte em busca de um Beato, um homem santo, na ilusão de ficar curado de
sua cegueira, deixando Justino com a dona da pensão.
Justino demonstra interesse em aprender a ler, dona Severina o coloca na escola, mas na vila não há ginásio e a senhora, com pretexto de ajudar seu irmão, muda-se com menino para a cidade de São João de Caridé.
O garoto conhece um sociólogo, que o incentiva com os estudos, empresta-lhe livros e lhe orienta sobre a gente sofrida daquela região.
Deslumbrado com as coisas que aprende na escola, Justino quer ser médico para ajudar sua gente; ele traz consigo o conhecimento, mas é necessário aperfeiçoá-lo para que faça melhor. Seus esforços são recompensados, e é escolhido por seus companheiros para ser o orador da sua turma para grande orgulho de dona Severina que chora, emocionada.
Eu gostei desta obra, me emocionei muito com a dura realidade que o retirante nordestino vive. Recomendo o livro para que as pessoas possam conhecer melhor essa triste realidade brasileira. Por: Lucia Helena Gasparetti
Justino demonstra interesse em aprender a ler, dona Severina o coloca na escola, mas na vila não há ginásio e a senhora, com pretexto de ajudar seu irmão, muda-se com menino para a cidade de São João de Caridé.
O garoto conhece um sociólogo, que o incentiva com os estudos, empresta-lhe livros e lhe orienta sobre a gente sofrida daquela região.
Deslumbrado com as coisas que aprende na escola, Justino quer ser médico para ajudar sua gente; ele traz consigo o conhecimento, mas é necessário aperfeiçoá-lo para que faça melhor. Seus esforços são recompensados, e é escolhido por seus companheiros para ser o orador da sua turma para grande orgulho de dona Severina que chora, emocionada.
Eu gostei desta obra, me emocionei muito com a dura realidade que o retirante nordestino vive. Recomendo o livro para que as pessoas possam conhecer melhor essa triste realidade brasileira. Por: Lucia Helena Gasparetti
MOTT, Odete de Barros.
Justino, o retirante. (31ª ed.) São Paulo: Atual, 1995. 140 p.
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