quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Equinodermos

Filo: Equinodermos



Essas imagens são os integrantes do próximo filo que vamos estudar: o filo dos Equinodermos. Esse filo reúne         
cinco classes mais importantes, são elas: asteroides (estrelas-do-mar), equinoides (ouriços-do-mar), holoturoides (pepinos-do-mar), ofiuroides (estrelas-serpentes, com o braço mais fino do que as das estrelas-do-mar) e crinoides (lírios-do-mar). Possuem as seguintes características:
  1. A estrela-do-mar consegue abrir um molusco bivalve, enfiando o estômago, que ela pôs para fora do próprio corpo, e despeja sucos digestivos nas partes moles do molusco. Depois, ingere o material parcialmente digerido.
  2. Todos marinhos.
  3. Geralmente medem apenas alguns centímetros de diâmetro, mas algumas estrelas-do-mar podem ter um metro.
  4. Possuem esqueleto rígido de calcário, que fica sob a fina "pele" que reveste o animal.
  5. Quase sempre , possuem espinhos, e daí que vem a origem do nome do filo: Equinodermos (Equino = espinhos; Dermo = pele).
  6. O corpo pode ser divido em várias partes iguais.
  7. A característica anterior também está presente nos cnidários, chamada simetria radial.
  8. No interior do corpo, eles possuem uma rede de canais pela qual a água do mar circula.
  9. Desses canais saem pequenos tubos musculares, que se projetam para fora do corpo do animal: são chamados os pés ambulacrários ou ambulacrais, com os quais se movimenta lentamente.
  10. Possuem tubo digestório completo.
  11. Fazem respiração branquial e pelos pés ambulacrais. 
  12. Possuem sexos separados.
  13. Do ovo sai uma larva que sofre metamorfose e origina o adulto.
  14. As estrelas-do-mar possuem grande poder de regeneração, por exemplo: se cortamos um braço, a estrela se regenera e se o braço conter uma parte central da estrela, o braço origina um novo indivíduo.
  15. Endoesqueleto de calcário (origem mesodérmica).
  16. Sistema Aquífero ou Ambulacrário: ---> auxilio:
                                                               -----> Locomoção
                                                               -----> Respiração
                                                               -----> Circulação


                                                    







FONTES:
  • http://www.oceanicanet.com.br/imgdin/seaurchin.jpeg
  • http://www.coladaweb.com/files/lirios-do-mar.gif
  • http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/foto/0,,11886226-EX,00.jpg
  • http://www.angra-dos-reis.com/explorando_paraiso/aloino/estrelacoral.jpg
extraído de: http://cfb7cmpa.blogspot.com.br/2011/08/filo-equinodermos.html

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Astecas, maias e incas


A colonização espanhola na América

SANGUE E SUOR NA CONSTRUÇÃO DE UM IMPÉRIO COLONIAL
Os espanhóis iniciaram a ocupação da América desde a chegada de Cristóvão Colombo às ilhas do mar do Caribe, em 1492. Foi ele quem fundou, numa dessas ilhas, chamada de Santo Domingo, o primeiro estabelecimento espanhol no Novo Mundo. Como era o dia 24 de dezembro, Colombo deu ao forte ali construído o nome de Natividad (Natal, em castelhano).
Além de Santo Domingo, os espanhóis também ocuparam outras ilhas do Caribe, entre elas as que hoje se chamam Cuba, Porto Rico e Jamaica. Os espanhóis iniciaram a conquista da parte continental da América somente depois que o metal precioso se esgotou nessas ilhas e sua população nativa praticamente desapareceu. Foi então que teve início o enfrentamento entre os espanhóis e os impérios asteca e inca.

A CONQUISTA DO CARIBE 
“OS ESPANHÓIS COMEÇAM A PRATICAR CRUELDADES”

Que direito tinha a Coroa espanhola de apoderar-se de uma terra que já era habitada e que, portanto, tinha donos? Essa questão foi muito debatida na época por teólogos e juristas. A principal justificativa era que a ocupação tornaria possível ensinar a religião de Cristo aos habitantes da nova terra.
Porém, para os conquistadores vindos da Espanha, esse objetivo estava longe de ser o mais importante. Padres foram os primeiros a denunciar isso. Um deles era Bartolomeu de Las Casas. Chocado com a violência dos conquistadores nas ilhas do Caribe, ele escreveu o seguinte:
"Os espanhóis, com seus cavalos, suas espadas e lanças começaram a praticar crueldades estranhas; entravam nas vilas, burgos e aldeias, não poupando nem as crianças e os homens velhos, nem as mulheres grávidas ( ... ) e as faziam em pedaços como se estivessem golpeando cordeiros fechados em seu redil."
LAS CASAS, Bartolomeu de. O Paraíso destruído. A sangrenta história da conquista da América Espanhola. Porto Alegre, L8cPM, 1984. p.32.
Na ilha de Santo Domingo, os indígenas foram brutalmente explorados como mão de obra para a agricultura e para a extração de ouro. Alguns padres procuraram defendê-los. O espanhol Antônio de Montesinos foi um deles. Dias antes do Natal de 1511, pronunciou um sermão, dizendo o seguinte aos colonizadores:
"Eu sou a voz que clama no deserto!
Esta voz afirma que estais em pecado mortal, por causa da crueldade e tirania que usais com esta gente inocente; com que direito e com que justiça conservais em tão cruel e horrível servidão a esses índios? Com que autoridade fizestes guerras tão detestáveis a esta gente, que estava em suas terras, mansa e pacífica, matando tão grande número dela? Como é que vós os trazeis tão oprimidos e fatigados sem alimentá-los ou curá-los quando adoecem com o excesso de trabalho, que morrem assassinados para extrair o ouro de cada dia?
E que cuidado tomastes para que sejam doutrinados e batizados, para que conheçam a seu Deus e criador, ouçam missa e guardem as festas e domingos?
Eles não são homens? Não têm almas racionais? Não sois obrigados a amá-los como a vós mesmos? Não compreendeis isso? Como estais tão adormecidos? Ficai certos de que não podeis vos salvar assim."
LAS CASAS, Bartolomeu de. História de Ias índias. In: Coletânea de documentos históricos para o 1" Grau: 5" a e'séries. São Paulo, SE/Cenp, 1981. p. 83.

A ENCOMIENDA E A MITA
TRABALHANDO PARA O IMPÉRIO
À medida que os nativos iam caindo sob o domínio dos espanhóis, passavam a ser obrigados a lhes pagar tributos e trabalhar para eles. Desde o início do século XVI, a maneira mais comum de um espanhol obter o trabalho dos indígenas era conseguir uma Encomienda. Era esse o nome de um privilégio que a Coroa concedia a alguns de seus súditos. Quem recebia uma encomienda passava a ter autoridade sobre uma comunidade indígena, com o direito de exigir trabalho de seus habitantes. De acordo com as leis espanholas, a obrigação de quem recebia uma encomienda era proteger os indígenas que ela abrangia e ensinar-lhes a religião cristã.
Para obrigar os indígenas a prestar serviço para os espanhóis, a Coroa espanhola fez uso também da mita, o sistema inca de trabalho obrigatório. O sistema foi adaptado e passou a funcionar do seguinte modo: os chefes indígenas eram obrigados a enviar um certo número de indígenas para trabalhar durante vários meses por ano para os espanhóis. As leis espanholas mandavam que se pagasse um salário e que fossem asseguradas boas condições de trabalho aos indígenas que estavam obrigados à Mita. Mas era raro que as leis fossem cumpridas. No Império Inca a mita não colocava em risco a vida dos trabalhadores. Porém, sob o domínio espanhol, muitos nativos morreram trabalhando nesse sistema.
Foi por meio da mita que os espanhóis exploraram as ricas minas de prata de Potosi (Bolívia) e Zacatecas (México). O trabalho em minas profundas era extremamente árduo.
Poucos indígenas sobreviviam para voltar a suas casas, que podiam se localizar a centenas de quilômetros de distância.
A escravidão dos indígenas era proibida pela Coroa, a não ser em certos casos, como o de povos que não aceitavam tornar-se cristãos e combatiam os espanhóis. Porém, na prática, os indígenas de uma encomienda ou os que estavam sujeitos à mita eram tratados como escravos.
Na América espanhola, milhares de indígenas morriam a cada ano, devido às duras condições de trabalho, doenças trazidas pelos europeus, má alimentação, maus-tratos e violências de todo tipo cometidas pelos senhores. Nas Antilhas, toda a população indígena foi dizimada, e o trabalho passou a ser feito por escravos negros. Nem a Igreja nem a Coroa se opunham à escravidão dos negros.

CONSTRUIR UM IMPÉRIO, DIFUNDIR O CRISTIANISMO COM O MAIOR LUCRO POSSÍVEL 

Durante muito tempo, a maior parte dos historiadores acreditava que o principal objetivo da colonização espanhola era explorar as riquezas da América. Na atualidade, porém, cada vez mais historiadores veem essa época de uma forma diferente, a qual vamos conhecer a seguir.
Os reis espanhóis estavam muito interessados no ouro e na prata da América e em qualquer oportunidade de lucro que ali pudesse existir. Mas, além de obter riquezas, os reis espanhóis desejavam também aumentar o número de súditos. Assim, precisavam impedir que os indígenas fossem dizimados ou se tornassem simples escravos, pois escravos não podiam ser súditos.
Além disso, como você já sabe, propagar o cristianismo era a principal justificativa para a ocupação das terras americanas. Mas esta não era apenas uma justificativa, era realmente um dos principais objetivos do governo espanhol. Os novos súditos teriam que ser cristãos, porque essa era a religião do rei.
E os particulares que vieram para a América? Assim como a Coroa, eles também estavam interessados em riquezas. Porém, muitos dos que vieram para as colônias espanholas formaram famílias, que ali se enraizaram e permaneceram por muitas e muitas gerações.
Isso indica que o objetivo dessas pessoas não era apenas enriquecer e voltar para a Europa. Mesmo que quisessem, não seria nada fácil retornar. Uma viagem pelo oceano, naquela época, significava meses de viagem, tormentas, ataques de piratas ou corsários, possível falta de alimentos, doenças e outras dificuldades.
As cidades construídas na América também revelam as pretensões do domínio espanhol. Eram sólidas e bem planejadas, com catedrais, mosteiros, conventos. Por que os espanhóis construiriam tudo isto se considerassem as colônias como simples fornecedoras de riquezas? Esta reflexão vale também para a colonização portuguesa.
Em resumo, com a colonização da América, a Coroa espanhola pretendia expandir seu império, ampliar o espaço ocupado pela civilização espanhola. Mas, por outro lado, a Espanha também organizou suas relações comerciais com as colônias de um modo que lhe permitisse extrair o máximo possível de lucros. Esta forma de relacionamento com as áreas coloniais fazia parte do mercantilismo, como vimos em aula anterior. Os historiadores a chamaram de Sistema Colonial.

O SISTEMA COLONIAL – Pacto Colonial

Para compreender as relações entre as colônias da América e os países colonizadores europeus, precisamos conhecer os seguintes conceitos:
·Metrópole: o país que tinha o domínio sobre a colônia. Na metrópole eram tomadas as decisões sobre o funcionamento da colônia.
·Colônia: a área dominada pela metrópole, à qual fornecia riquezas como metais preciosos e outros produtos.
·Monopólio comercial: o direito que os comerciantes da metrópole tinham de, sem concorrência, comprar os produtos coloniais e vender na colônia os produtos trazidos da metrópole.
·Complementaridade: o princípio pelo qual a colônia não deveria concorrer com a metrópole, e sim complementar a economia metropolitana. Segundo esta ideia, somente os comerciantes autorizados pela metrópole poderiam atuar nas colônias. Assim, as autoridades metropolitanas poderiam ter controle sobre o comércio, para que os lucros se concentrassem na metrópole. A colônia deveria também fornecer os produtos que a metrópole não poderia produzir, devido ao clima, por exemplo. É por esse motivo que as colônias preferidas eram as localizadas em clima tropical.

Tabaco, pérolas, peles, anil e cochonilha (corantes) eram alguns dos principais produtos levados da América. Mas o mais importante, do ponto de vista da Coroa espanhola, eram os metais preciosos. Até 1600, além do ouro, os navios haviam levado para a Espanha cerca de 25 mil toneladas de prata. Com essas riquezas, a Espanha tornou-se a mais poderosa potência do século XVI. Por esta razão, esse período ficou conhecido como o Século de Ouro da história espanhola.

O Pacto Colonial pode ser definido como um conjunto de regras, leis e normas que as metrópoles impunham às suas colônias durante o período colonial. Estas leis tinham como objetivo principal fazer com que as colônias só comprassem e vendessem produtos de sua metrópole. Através deste exclusivismo econômico, as metrópoles européias garantiam seus lucros no comércio bilateral, pois compravam matérias-primas baratas e vendiam produtos manufaturados a preços elevados.
PARA ONDE FOI O OURO AMERICANO?
"A ESPANHA TINHA A VACA,  MAS OUTROS TOMAVAM O LEITE"
O governo espanhol procurou manter o máximo do ouro e da prata dentro de suas fronteiras. Mas todas as medidas adotadas com esse objetivo foram inúteis, e a maior parte do metal precioso acabou deixando a Espanha. Os espanhóis tiveram de amargar a decadência econômica de seu país já a partir de 1600, aproximadamente.
Para onde foi essa riqueza? Uma grande quantidade foi usada para pagar as despesas com as guerras. Uma parte foi usada para fazer joias ou para a decoração de igrejas e palácios. Outra parte, talvez a maior de todas, foi entregue como pagamento das compras efetuadas em outros países. O escritor uruguaio Eduardo Galeano descreveu essa situação com a seguinte frase: "A Espanha tinha a vaca, mas outros tomavam o leite".
O princípio mercantilista segundo o qual possuir metais preciosos era o mesmo que possuir riqueza levou outras nações (Holanda, Inglaterra, França, entre outras) a aumentar as vendas para a Espanha, pois, quanto mais vendiam, mais ouro e prata recebiam como pagamento. Daí surgiu outro princípio importante para a economia da época: o de que o comércio também produz riqueza.
De fato, os países que vendiam mais do que compravam tinham um saldo positivo na balança comercial. Deste modo, acumulavam ouro e prata, pois os pagamentos eram feitos com esses metais. Graças ao comércio, esses países conseguiram não só acumular metais preciosos como se tornaram mais ricos do que a própria Espanha. Isso foi possível porque, para vender aos espanhóis, os países fornecedores passaram a produzir mais.
Com isto, muitos dos que tinham dinheiro sentiram-se estimulados a utilizá-lo para abrir ou ampliar manufaturas. Assim, mais trabalhadores puderam encontrar serviço, o governo pôde arrecadar mais impostos, e a riqueza ia se acumulando nesses países.

VICE-REINOS E CAPITANIAS GERAIS
A ESPANHA DIVIDE SEUS DOMÍNIOS NA AMÉRICA
À medida que se expandia o território sob domínio hispânico na América, a Coroa espanhola pouco a pouco o dividiu em partes menores. Cada uma dessas partes, chamadas vice-reinos e capitanias-gerais, ficava a cargo de um governante diferente.
Um dos objetivos dessa divisão era facilitar o controle sobre o território e dar mais eficiência à administração: as dificuldades que um governante encontrava para controlar e administrar uma parte do território eram menores do que se fosse responsável por toda a colônia. Pretendia-se também evitar que o poder na colônia ficasse concentrado nas mãos de um único governante. Isso poderia representar perigo para a Coroa, que poderia ter sua autoridade desafiada por um governante com tanto poder.
Em cada vice-reino, a mais alta autoridade era o vice-rei, nomeado diretamente pelo monarca espanhol. O primeiro vice-reino surgiu no México, em 1535. Chamava-se Vice-Reino de Nova Espanha e, além do México, incluía quase toda a América Central.
Logo depois, foi fundado o Vice-Reino do Peru (1543), abrangendo praticamente toda a América do Sul atual (com exceção da parte portuguesa, que daria origem ao Brasil).
Mais tarde, no século XVIII, o Vice-Reino do Peru foi desmembrado para formar mais dois vice-rei nos:
·Em 1717, foi formado o Vice-Reino de Nova Granada, abrangendo o território que deu origem a quatro países atuais: Colômbia, Panamá, Equador e Venezuela.
·Em 1771, a Espanha criou o último dos vice-reinos da América colonial: o Vice-Reino do Prata. Seu território correspondia ao que hoje é a Argentina, o Paraguai, o Uruguai e grande parte da Bolívia.
As capitanias-gerais - Flórida, GuatemaIa, Cuba, Venezuela e Chile - eram territórios menores, subordinados aos vice-reis. 
Fonte: FIGUEIRA, Divalte Garcia (Para entender a HISTÓRIA). Ed. Saraiva 

As regiões brasileiras

O Brasil é um país com enorme extensão territorial: apresenta área de 8.514.876 Km2, sendo seu território dividido em Regiões.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o órgão responsável pela divisão regional do território brasileiro. Para reunir estados em uma mesma região são utilizados critérios como semelhanças nos aspectos físicos, humanos, culturais, sociais e econômicos.


Muitas divisões regionais do território brasileiro já foram estabelecidas ao longo da história, atualmente está em vigor a divisão estabelecida no ano de 1970, que é composta por cinco Regiões: Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sul e Sudeste.

Divisão regional do Brasil
A Região Centro-Oeste é composta pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e pelo Distrito Federal. Sua área é de 1.604.850 Km2, ocupando aproximadamente 18,8% do território do Brasil, tendo a segunda maior extensão territorial entre as Regiões brasileiras, sendo menor apenas que a Região Norte. Conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população total do Centro-Oeste é de 14.058.094 habitantes, cuja densidade demográfica é de 8,7 habitantes por quilômetro quadrado.

O Nordeste brasileiro é formado pelos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Sua área é de 1.554.257,0 Km². Abriga uma população de aproximadamente 53.081.950 habitantes, esses estão distribuídos em nove estados. O grande número de cidades litorâneas com belas praias contribui para o desenvolvimento do turismo na região.

A Região Norte é composta pelos estados de Roraima, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins. Está localizada entre o maciço das Guianas, ao norte; o Planalto Central, ao sul; a cordilheira dos Andes, a oeste; e o oceano Atlântico, a noroeste. Sua extensão territorial é de 3.853.397,2 Km², sendo a maior região do Brasil, corresponde a aproximadamente 42% do território nacional. Possui uma população de cerca de 15,8 milhões de habitantes.

Os estados que formam a Região Sudeste são: Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Situa-se na parte mais elevada do Planalto Atlântico, onde estão as serras da Mantiqueira, do Mar e do Espinhaço. Sua extensão territorial é de 924.511,3 Km². Abriga uma população de 80.364.410 habitantes, correspondendo a aproximadamente 40% do contingente populacional brasileiro. A densidade demográfica é de 87 habitantes por quilômetro quadrado, sendo a Região mais populosa e povoada do país.

O Sul do Brasil é formado pelos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Sua extensão territorial é de 576.409,6 Km². Sua população é estimada em 27,3 milhões de habitantes.
Veja mais:

Região Centro-Oeste – As características do Centro-Oeste brasileiro.
Região Nordeste – As peculiaridades da região nordestina.
Região Norte – Os aspectos físicos e socioeconômicos da maior região do Brasil.
Região Sudeste – O complexo regional do Brasil mais industrializado.
Região Sul – A menor região do Brasil em extensão territorial.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia

problemas ambientais - 7 ano



Hidrografia e biomas

Biomas:

  • Definição

Podemos definir bioma como um conjunto de ecossistemas que funcionam de forma estável. Um bioma é caracterizado por um tipo principal de vegetação (num mesmo bioma podem existir diversos tipos de vegetação). Os seres vivos de um bioma vivem de forma adaptada as condições da natureza (vegetação, chuva, umidade, calor, etc) existentes. Os biomas brasileiros caracterizam-se, no geral, por uma grande diversidade de animais e vegetais (biodiversidade).

                     
Os biomas brasileiros caracterizam-se, no geral, por uma grande diversidade de animais e vegetais (biodiversidade).

  • Os Biomas brasileiros são:

-  Biomas Litorâneos – com um litoral muito extenso, o Brasil possui diversos tipos de biomas nestas áreas. Na região Norte destacam-se as matas de várzea e os mangues no litoral Amazônico. No Nordeste, há a presença de restingas, falésias e mangues. No Sudeste destacam-se a vegetação de mata Atlântica e também os mangues, embora em pouca quantidade. Já no sul do país, temos os costões rochosos e manguezais.

-  Caatinga – presente na região do sertão nordestino (clima semi-árido), caracteriza-se por uma vegetação de arbustos de porte médio, secos e com galhos retorcidos. Há também a presença de ervas e cactos.




-  Campos – presente em algumas áreas da região Norte (Amazonas, Pará e Roraima) e também no Rio Grande do Sul. A vegetação dos campos caracteriza-se pela presença de pequenos arbustos, gramíneas e herbáceas.





-  Cerrado – este bioma é encontrado nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins. Com uma rica biodiversidade, caracteriza-se pela presença de gramíneas, arbustos e árvores retorcidas. As plantas possuem longas raízes para retirar água e nutrientes em profundidades maiores.




-  Floresta Amazônica – é considerada a maior floresta tropical do mundo com uma rica biodiversidade. Está presente na região norte (Amazonas, Roraima, Acre, Rondônia, Amapá, Maranhão e Tocantins). É o habitat de milhares de espécies vegetais e animais. Caracteriza-se pela presença de árvores de grande porte, situadas bem próximas umas das outras (floresta fechada). Como o clima na região é quente e úmido, as árvores possuem folhas grandes e largas.






-  Mata dos Pinhais – também conhecida como Mata de Araucárias, em função da grande presença da Araucária angustifolia neste bioma. Presente no sul do Brasil caracteriza-se pela presença de pinheiros, em grande quantidade (floresta fechada). O clima característico é o subtropical.




-  Mata Atlântica – neste bioma há a presença de diversos ecossistemas. No passado, ocupou quase toda região litorânea brasileira. Com o desmatamento, foi perdendo terreno e hoje ocupa somente 7% da área original. Rica biodiversidade, com presença de diversas espécies animais e vegetais. A floresta é fechada com presença de árvores de porte médio e alto.






-  Mata de Cocais – presente, principalmente, na região norte dos estados do Maranhão, Tocantins e Piauí. Por se tratar de um bioma de transição, apresenta características da Floresta Amazônica, Cerrado e da Caatinga. Presença de palmeiras com folhas grandes e finas. As árvores mais comuns são: carnaúba, babaçu e buriti.






-  Pantanal – este bioma está presente nos estados de Mato-Grosso e Mato-Grosso do Sul. Algumas regiões do pantanal sofrem alagamentos durante os períodos de chuvas. Presença de gramíneas, arbustos e palmeiras. Nas regiões que sofrem inundação, há presença de árvores de floresta tropical.




Hidrografia

Hidrografia é uma parte da geografia física que classifica e estuda as águas do planeta. O objeto de estudo da hidrografia é a água da Terra, abrange portanto oceanos, mares, geleiras, água do subsolo, lagos, água da atmosfera e rios. A maior parte da água está concentrada em oceanos e mares – 1.380.000.000 km³ –, correspondendo a 97,3% da reserva hídrica do mundo. As águas continentais possuem um volume total de 38.000.000 km³, valor que representa 2,7% da água do planeta.

Distribuição dos recursos hídricos no Brasil:



·        Hidrografia do Brasil:

O Brasil é dotado de uma vasta e densa rede hidrográfica, sendo que muitos de seus rios destacam-se pela extensão, largura e profundidade. Em decorrência da natureza do relevo, predominam os rios de planalto que apresentam em seu leito rupturas de declive, vales encaixados, entre outras características, que lhes conferem um alto potencial para a geração de energia elétrica. Quanto à navegabilidade, esses rios, dado o seu perfil não regularizado, ficam um tanto prejudicados. Dentre os grandes rios nacionais, apenas o Amazonas e o Paraguai são predominantemente de planície e largamente utilizados para a navegação. Os rios São Francisco e Paraná são os principais rios de planalto. De maneira geral, os rios têm origem em regiões não muito elevadas, exceto o rio Amazonas e alguns de seus afluentes que nascem na cordilheira andina. Em termos gerais, como mostra o mapa acima, pode-se dividir a rede hidrográfica brasileira em sete principais bacias, a saber: a bacia do rio Amazonas; a do Tocantins - Araguaia; a bacia do Atlântico Sul - trechos norte e nordeste; a do rio São Francisco; a do Atlântico Sul - trecho leste; a bacia Platina, composta pelas sub-bacias dos rios Paraná e Uruguai; e a do Atlântico Sul - trechos sudeste e sul. Agora vamos descrevê-las separadamente:

- Bacia do rio Amazonas:
A imagem mostra o complexo da Região Hidrográfica do Amazonas, a maior bacia hidrográfica do mundo.
Em 1541, o explorador espanhol Francisco de Orellana percorreu, desde as suas nascentes nos Andes peruanos, distante cerca de 160 km do Oceano Pacífico, até atingir o Oceano Atlântico, o rio que batizou de Amazonas, em função da visão, ou imaginação da existência, de mulheres guerreiras, as Amazonas da mitologia grega. Este rio, com uma extensão de aproximadamente 6.500 km, ou superior conforme recentes descobertas, disputa com o rio Nilo o título de mais extenso no planeta. Porém, em todas as possíveis outras avaliações é, disparado, o maior. Sua área de drenagem total, superior a 5,8 milhões de km2, dos quais 3,9 milhões no Brasil, representa a maior bacia hidrográfica mundial. O restante de sua área dividi-se entre o Peru, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana e Venezuela. Tal área poderia abranger integralmente o continente europeu, a exceção da antiga União Soviética. O volume de água do rio Amazonas é extremamente elevado, descarregando no Oceano Atlântico aproximadamente 20% do total que chega aos oceanos em todo o planeta. Sua vazão é superior a soma das vazões dos seis próximos maiores rios, sendo mais de quatro vezes maior que o rio Congo, o segundo maior em volume, e dez vezes o rio Mississipi. Por exemplo, em Óbidos, distante 960 km da foz do rio Amazonas, tem-se uma vazão média anual da ordem de 180.000 m3/s. Tal volume d'água é o resultado do clima tropical úmido característico da bacia, que alimenta a maior floresta tropical do mundo. Na Amazônia os canais mais difusos e de maior penetrabilidade são utilizados tradicionalmente como hidrovias. Navios oceânicos de grande porte podem navegar até Manaus, capital do estado do Amazonas, enquanto embarcações menores, de até 6 metros de calado, podem alcançar a cidade de Iquitos, no Peru, distante 3.700 km da sua foz. O rio Amazonas se apresenta como um rio de planície, possuindo baixa declividade. Sua largura média é de 4 a 5 km, chegando em alguns trechos a mais de 50 km. Por ser atravessado pela linha do Equador, esse rio apresenta afluentes nos dois hemisférios do planeta. Entre seus principais afluentes, destacam-se os rios Iça, Japurá, Negro e Trombetas, na margem esquerda, e os rios Juruá, Purus, Madeira, Tapajós e Xingu, na margem direita.

- Bacia do rio Tocantins - Araguaia
A bacia do rio Tocantins - Araguaia com uma área superior a 800.000 km2, se constitui na maior bacia hidrográfica inteiramente situada em território brasileiro. Seu principal rio formador é o Tocantins, cuja nascente localiza-se no estado de Goiás, ao norte da cidade de Brasília. Dentre os principais afluentes da bacia Tocantins - Araguaia, destacam-se os rios do Sono, Palma e Melo Alves, todos localizados na margem direita do rio Araguaia. O rio Tocantins desemboca no delta amazônico e embora possua, ao longo do seu curso, vários rápidos e cascatas, também permite alguma navegação fluvial no seu trecho desde a cidade de Belém, capital do estado do Pará, até a localidade de Peine, em Goiás, por cerca de 1.900 km, em épocas de vazões altas. Todavia, considerando-se os perigosos obstáculos oriundos das corredeiras e bancos de areia durante as secas, só pode ser considerado utilizável, por todo o ano, de Miracema do Norte (Tocantins) para jusante.
O rio Araguaia nasce na serra das Araras, no estado de Mato Grosso, possui cerca de 2.600 km, e desemboca no rio Tocantins na localidade de São João do Araguaia, logo antes de Marabá. No extremo nordeste do estado de Mato Grosso, o rio dividi-se em dois braços, rio Araguaia, pela margem esquerda, e rio Javaés, pela margem direita, por aproximadamente 320 km, formando assim a ilha de Bananal, a maior ilha fluvial do mundo. O rio Araguaia, é navegável cerca de 1.160 km, entre São João do Araguaia e Beleza, porém não possui neste trecho qualquer centro urbano de grande destaque.

- Bacia do Atlântico Sul - trechos norte e nordeste
Vários rios de grande porte e significado regional podem ser citados como componentes dessa bacia, a saber: rio Acaraú, Jaguaribe, Piranhas, Potengi, Capibaribe, Una, Pajeú, Turiaçu, Pindaré, Grajaú, Itapecuru, Mearim e Parnaíba.
Em especial, o rio Parnaíba é o formador da fronteira dos estados do Piauí e Maranhão, por seus 970 km de extensão, desde suas nascentes na serra da Tabatinga até o oceano Atlântico, além de representar uma importante hidrovia para o transporte dos produtos agrícolas da região.

- Bacia do rio São Francisco
A bacia do rio São Francisco, nasce em Minas Gerais, na serra da Canastra, e atravessa os estados da 88Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. O rio São Francisco possui uma área de drenagem superior a 630.000 km2 e uma extensão de 3.160 km, tendo como principais afluentes os rios Paracatu, Carinhanha e Grande, pela margem esquerda, e os rios Salitre, das Velhas e Verde Grande, pela margem direita. De grande importância política, econômica e social, principalmente para a região nordeste do país, é navegável por cerca de 1.800 km, desde Pirapora, em Minas Gerais, até a cachoeira de Paulo Afonso, em função da construção de hidrelétricas com grandes lagos e eclusas, como é o caso de Sobradinho e Itaparica.

- Bacia do Atlântico Sul - trecho leste
Da mesma forma que no seu trecho norte e nordeste, a bacia do Atlântico Sul no seu trecho leste possui diversos cursos d'água de grande porte e importância regional. Podem ser citados, entre outros, os rios Pardo, Jequitinhonha, Paraíba do Sul, Vaza-Barris, Itapicuru, das Contas e Paraguaçu. Por exemplo, o rio Paraíba do Sul está localizado entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, os de maior significado econômico no país, possui ao longo do seu curso diversos aproveitamentos hidrelétricos, cidades ribeirinhas de porte, como Campos, Volta Redonda e São José dos Campos, bem com industrias importantes como a Companhia Siderúrgica Nacional.

- Bacia Platina, ou dos rios Paraná e Uruguai
A bacia platina, ou do rio da Prata, é constituída pelas sub-bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai, drenando áreas do Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai. O rio Paraná possui cerca de 4.900 km de extensão, sendo o segundo em comprimento da América do Sul. É formado pela junção dos rios Grande e Paranaíba. Possui como principais tributários os rios Paraguai, Tietê, Paranapanema e Iguaçu. Representa trecho da fronteira entre Brasil e Paraguai, onde foi implantado o aproveitamento hidrelétrico binacional de Itaipu, com 12.700 MW, maior usina hidrelétrica em operação do mundo. Posteriormente, faz fronteira entre o Paraguai e a Argentina. Em função das suas diversas quedas, o rio Paraná somente possui navegação de porte até a cidade argentina de Rosário. O rio Paraguai, por sua vez, possui um comprimento total de 2.550 km, ao longo dos territórios brasileiro e paraguaio e tem como principais afluentes os rios Miranda, Taquari, Apa e São Lourenço. Nasce próximo à cidade de Diamantino, no estado de Mato Grosso, e drena áreas de importância como o Pantanal mato-grossense. No seu trecho de jusante banha a cidade de Assunción, capital do Paraguai, e forma a fronteira entre este país e a Argentina, até desembocar no rio Paraná, ao norte da cidade de Corrientes. O rio Uruguai, por fim, possui uma extensão da ordem de 1.600 km, drenando uma área em torno de 307.000 km2. Possui dois principais formadores, os rios Pelotas e Canoas, nascendo a cerca de 65 km a oeste da costa do Atlântico. Fazem parte da sua bacia os rios Peixe, Chapecó, Peperiguaçu, Ibicuí, Turvo, Ijuí e Piratini. O rio Uruguai forma a fronteira entre a Argentina e Brasil e, mais ao sul, a fronteira entre Argentina e Uruguai, sendo navegável desde sua foz até a cidade de Salto, cerca de 305 km a montante.

- Bacia do Atlântico Sul - trechos sudeste e sul
A bacia do Atlântico Sul, nos seus trechos sudeste e sul, é composta por rios da importância do Jacuí, Itajaí e Ribeira do Iguape, entre outros. Os mesmos possuem importância regional, pela participação em atividades como transporte hidroviário, abastecimento d'água e geração de energia elétrica.

Maiores rios brasileiros em vazão e por extensão (m³/s)
1°) Rio Amazonas (Bacia Amazônica) - 209.000; 2°) Rio Solimões (Bacia Amazônica) - 103.000; 3°) Rio Madeira (Bacia Amazônica) - 31.200; 4°) Rio Negro (Bacia Amazônica) - 28.400; 5°) Rio Japurá (Bacia Amazônica) - 18.620; 6°) Rio Tapajós (Bacia Amazônica) - 13.500; 7°) Rio Purus (Bacia Amazônica), Rio Tocantins (Bacia Tocantins-Araguaia) e Rio Paraná (Bacia do Prata) - 11.000; 10°) Rio Xingu (Bacia Amazônica) - 9.700; 11°) Rio Içá (Bacia Amazônica) - 8.800; 12°) Rio Juruá (Bacia Amazônica) - 8.440; 13°) Rio Araguaia (Bacia Tocantins-Araguaia) - 5.500; 14°) Rio Uruguai (Bacia do Prata) - 4.150; 15°) Rio São Francisco (Bacia do São Francisco) - 2.850; e 16°) Rio Paraguai (Bacia do Prata) - 1.290.

Observações:
 1) Os rios da bacia amazônica são responsáveis por 72% dos recursos hídricos do Brasil; 2) o aqüífero guarani, com 1.194.800 km² de extensão e 45 quatrilhões de litros, é o maior reservatório de água doce da América do Sul e 70% dele está localizado no Brasil (Mato Grosso do Sul - 25,5%, Rio Grande do Sul - 18,8%, São Paulo - 18,5%, Paraná - 15,0%, Goiás - 6,5%, Santa Catarina - 6,5%, Minas Gerais - 6,1% e Mato Grosso - 3,1%), 19% na Argentina, 6% no Paraguai e 5% no Uruguai. 


Recursos Hídricos - Os maiores rios brasileiros por extensão:
Amazonas  6.868km (Bacia Amazônica), São Francisco 3.160 km (Bacia do São Francisco), Tocantins 2.640 km (Bacia Tocantins-Araguaia), Negro, Tapajós, Xingú (Bacia Amazônica), Araguaia (Bacia Tocantins-Araguaia), Madeira (Bacia Amazônica); Paraná  2.940km, Paraguai e Uruguai 1.500km (todos da Bacia do Prata).

Maiores usinas hidrelétricas brasileiras:
As maiores usinas hidrelétricas brasileiras por capacidade instalada, até o final de 2002, são:
1) Itaipú (Rio Paraná) - 12.600 MW (*); 2) Tucuruí (Rio Tocantins) - 4.245 MW; 3) Ilha Solteira (Rio Paraná) - 3.444 MW; 4) Xingó (Rio São Francisco) - 3.000 MW; 5) Paulo Afonso IV (São Francisco) - 2.460 MW; 6) Itumbiara (Rio Paranaíba) - 2.082 MW; 7)  São Simão (Rio Paranaíba) - 1.710 MW; 8) Fóz do Areia (Rio Iguaçú) - 1.676 MW; 9) Jupiá (Rio Paraná) - 1.551 MW; 10) Itaparica (Rio São Francisco) - 1.500 MW; 11) Itá (Rio Uruguai) - 1.450 MW; 12) Marimbondo (Rio Grande) - 1.440 MW; 13) Porto Primavera (Rio Paraná) - 1.430 MW; 14) Salto Santiago (Rio Iguaçú) - 1.420 MW; 15) Água Vermelha (Rio Grande) - 1.396 MW; 16) Corumbá (Rio Corumbá) - 1.275 MW; 17) Segredo (Rio Iguaçú) - 1.260 MW; 18) Salto Caxias (Rio Iguaçú) - 1.240 MW; 19) Furnas (Rio Grande) - 1.216 MW; 20) Emborcação (Rio Paranaíba) - 1.192 MW; 21) Salto Osório (Rio Iguaçú) - 1.078 MW; 22) Estreito (Rio Grande) - 1.050 MW; 23) Sobradinho (Rio São Francisco) - 1.050 MW.
(*) Itaipú é considerada usina binacional (Brasil/Paraguai). Assim, inteiramente nacional, a maior é a de Tucuruí, no Pará.

As maiores bacias hidrográficas do mundo são as seguintes:
   - Nome, localização e área (km²):
§  Bacia Amazônica, Brasil, 7.050.000;
§  Bacia do Congo, Congo, 3.690.000;
§  Bacia do Mississippi, EUA, 3.328.000;
§  Bacia do Rio da Prata, Brasil, 3.140.000;
§  Bacia do Obi, Federação Russa, 2.975.000;
§  Bacia do Nilo, Egito, 2.867.000;
§  Bacia do São Francisco, Brasil, 2.700.000;
§  Bacia do Ienissêi, Federação Russa, 2.580.000;
§  Bacia do Níger, Nigéria, 2.092.000;
§  Bacia de Amur, Federação Russa, 1.855.000;
§  Bacia do Rio Amarelo, China, 1.807.199.